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domingo, 4 de setembro de 2011

O perigo do consumo de álcool na adolescência (Se você tem filho menor de 18 anos e não quer isto prá ele, ajude a divulgar) eu estou fazendo a minha parte... e você?

Encontrei este artigo na internet,escrito por Cesar Pazinatto e como eu me preocupo com o bem-estar de nossos adolescentes, especialmente os menores de 18 anos, nós como pais que temos filhos adolescentes, temos o dever e a obrigação de preservá-los e educá-los.
- Você já foi a uma festa de 15 anos? - Já. - Tinha bebida alcoólica? - Claro! - Festa sem bebida não tem graça. E não é só em festas de 15 anos que tem. Em festas de 13, 14 anos também rola bebida alcoólica. - É sério? - Professor, em que mundo você vive?. Tive o primeiro diálogo com alguns alunos de 11 e 12 anos e, todas as vezes, ele terminou igual. O “claro!”, dito com naturalidade, não me surpreendeu. Muitas dessas festas de 15 anos são realizadas inclusive no sistema “open bar”. Surpreendente, entretanto, é o fato de essas crianças comentarem que seus pais, ou pais de amigos, fornecem, autorizam e toleram o consumo de álcool nas festas. Resultado de uma conversa com alunos um pouco mais velhos, de uma turma de 7ª série, o segundo diálogo carrega a mesma naturalidade. Entre esses garotos e garotas é cada vez mais evidente o fato de que a oferta de bebida alcoólica nas festas que freqüentam ou promovem é uma coisa esperada e, além disso, um fator fundamental para a festa “bombar”. Quando chegam ao Ensino Médio, o normal, para eles, é a diversão estar diretamente relacionada à quantidade de bebida ingerida. Não podemos concordar com essa “normalidade” absurda e perigosa. Não devemos aceitar como sendo normal uma menina de 14 anos ir a uma festa, num desses lugares da moda, e menos de duas horas depois chegar a um hospital totalmente intoxicada. Detalhe importante: a festa era promovida por um garoto de 16 anos e a cerveja era gratuita. Esse detalhe também é normal? Para os proprietários desses estabelecimentos e, o que é pior, para alguns pais, parece que é. Em um estudo realizado na Universidade de Melbourne intitulado, “Teenage drinking and the onset of alcohol dependence: a cohort study over seven years”, conduzido por Yvonne A. Bonomo e colaboradores do Centro de Saúde Adolescente dessa universidade, e publicado na Revista Addiction em 2004, os autores afirmam: “a opinião conservadora e tradicional garante que os menores de 18 anos não devem beber, pois ainda estão em pleno desenvolvimento físico e psicológico. A visão alternativa entende que o consumo de álcool não só é aceitável como pouco preocupante, sendo melhor do que consumir drogas ilícitas, e que as complicações decorrentes do uso de álcool são meramente um rito de passagem para a vida adulta. Essa ambivalência resulta em falhas na tentativa de resistir ao marketing agressivo das bebidas alcoólicas voltado para jovens”. Esse estudo acompanhou adolescentes ao longo de sete anos e concluiu que beber freqüentemente e mesmo os porres esporádicos estão fortemente associados com a dependência de álcool na vida adulta. Outro resultado importante foi mostrar que a convivência com colegas que bebem freqüentemente aumenta em oitenta vezes a possibilidade de um jovem se tornar dependente de álcool. O artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), talvez tão pouco conhecido como o próprio ECA, só lembrado quando um adolescente comete um crime ou em períodos eleitorais – quando é citado por políticos demagógicos em seus discursos convenientes e descartáveis – estabelece: “vender, fornecer, ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida: Pena – detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constituir crime mais grave” (redação dada pela Lei n º 10..764,de 12/11/2003). Famílias que também não conhecem esse artigo, mas que não acham nem um pouco normal um adolescente beber, ficam muito angustiadas com a próxima festa da temporada. Julgam-se caretas e despreparadas para lidar com os argumentos fáceis e imediatistas de seus filhos ou, então, não querem ouvir mais uma vez: “mas mãe, todo mundo vai “; “você é a única que não deixa chegar tarde da balada”. Esse “você é a única…” na maioria das vezes é um argumento mentiroso. Um pouco mais de comunicação entre as famílias que se conhecem mostraria isso. Um pouco mais de apoio entre essas famílias derrubaria esse argumento e ajudaria a evitar que os adolescentes fossem submetidos à ambivalência de opiniões, descrita no trabalho australiano. E também ajudaria a evitar que os pais desrespeitassem o ECA ou as leis que regulamentam o consumo de álcool. A escola está pronta a colaborar. Além da escola, parece que o poder público, finalmente, também vai colaborar. O Ministério da Saúde lançou a campanha “Bebida Alcoólica: Conheça os riscos. Seja responsável”. Os filmes são interessantes, pois, reproduzindo a estética das propagandas de cerveja, mostram situações mais próximas da realidade que envolve o consumo de bebida alcoólica entre os jovens. Realidade essa bem diferente das situações absurdas mostradas por propagandas como a do “experimenta” ou então a do pagodeiro e seus agenciadores no recente retorno. Cervejarias insistem – e mentem – que suas propagandas não visam o aumento das vendas, mas sim influenciar o consumidor de tal forma que ele mude de marca (nesse raciocínio, os dias da semana também devem mudar de nome em breve…). No entanto, um olhar atento sobre as propagandas veiculadas na televisão, jornais, revistas, internet, shows musicais e eventos públicos como o Pan/2007 mostra que o principal objetivo é formar novos consumidores de bebidas alcoólicas entre os jovens. A campanha do Ministério da Saúde pode servir de alerta para essa questão, mas de nada vai adiantar se o governo desta vez não se preocupar também em discutir uma política pública séria e responsável sobre o consumo de álcool entre os adolescentes. Por Cesar Pazinatto/http://www.toptalent.com.br/index.php/2010/08/02/o-perigo-do-consumo-de-alcool-na-adolescencia/

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